sábado, 8 de novembro de 2008

A Queda Dum Romântico

Acordei sobressaltado e pensei que simplesmente acabou, é triste e estranho, mas tudo está diferente e já não volta.
Para que a alegria volte era preciso que tudo fosse diferente, porque o norte parece sul, o Inverno é idêntico ao Verão, a mentira é verdade, a verdade resume-se à cruel verdade, o amor é como uma loja onde quem tem posses compra uma imitação da felicidade, o coração uma máquina de fazer dinheiro, a realidade um inferno, a felicidade um sonho, a dignidade um estatuto inalcançável, o romantismo uma palavra sem tradução na nossa língua.
O Mundo tornou-se um lugar frio, onde a amizade sem dinheiro, é dos poucos sentimentos que sobreviveu a esta mudança que a vida concedeu aos seus usuários. O horizonte não está triste o suficiente que traga a chuva para lavar a maldade que existe dentro de mim, mas foi suficiente para apagar a chama do amor que residia nos corações das pessoas.
Para quê acreditar nem sentimento a que as mulheres não dão valor? Elas usam, deitam fora e depois a tristeza, que é para além de muita e só, faz nos sentir os seres mais vis do Mundo e que usam a sua escrita para pedir desculpas ou pedir clemência ao seu ser impiedoso.
Acabou. As mulheres são o nosso veneno e a perdição de as tentar fazer feliz leva-nos à loucura. Tenho medo!!! Vou dormir e tenho receio de acordar com o vento a segregar à minha alma que tudo isto ainda não acabou. A emoção de viver um grande amor escapa-se pela incapacidade das pessoas ouvirem o seu coração.

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