quinta-feira, 26 de novembro de 2009

4U

O dia hoje está como eu, triste, sem ter um rumo definido, mas conheço pessoas que estão felizes pelo tempo estar assim, aliás como diria o grande Cruz: ”…Está um belo dia de Inverno.”. Andamos envoltos numa injusta neblina de orgulho, um desconhecimento de quem já não quer ser mais conhecido. É tão estranha a forma de nos sentirmos felizes! Cuida de ti e da nossa pequenina, porque é um até já para sempre.

Esfumando a Tristeza

A morte é apenas uma linha lançada pelo destino à qual nos temos que cingir para alcançar a eternidade da bipolar saudade. Não sonho controlar o Mundo, sonho apenas conseguir viver nele.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Palavras Aleatórias à Deriva na Desorientação

Um olhar perdido é o melhor espelho para reflectir a nossa maior aliada.

domingo, 15 de novembro de 2009

Levemente Perdido

A cidade está submersa numa neblina espessa, orientada pelo entoar dos animais que desbasta as esguias estradas que sucumbem à ausência da luz, que se abateu esta manhã. Saí de casa assim para ir ter contigo, deitada numa cama de lençóis harmoniosamente quentes e apreensivos pela minha tardia chegada. Os tons da espera eram inquietantes, sobre a minha alma adensava-se o abismo de perder todas as palavras que escrevi nas paredes do teu quarto, tudo o que fiz nunca mais poderia ser lido e aquando o dispersar do nevoeiro, mais ninguém saberia o que escrevi.


A chuva apagou a minha inspiração! Perdi-me, todos se foram embora com o nevoeiro, deixei de saber o caminho para a tua casa.

Onde estás tu? Quando a esperança se esgota, um abraço cura tudo. Fico à tua espera.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Palavras Perdidas num Coração III

Um poeta não é só aquele que escreve, é também aquele que sente e que vê a vida como uma história para ser contada, não como um livro colorido.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Lamúrias ao Vento

Mais um dia, mais um neste ano tão perdido, tão perdido como eu no tempo que escasseia por entre mudanças repentinas. Sento-me à beira de uma ceara que se agita por entre as brechas do sol, tento assim escolher uma das mil máscaras que criei para viver em sociedade. Hoje até pensei em ir sem nenhuma, mas recuei com medo de expor as minhas fraquezas, não saberia olhar assim.


Lamúria atrás de lamúria vou dissecando esta ceara louca em movimento que chega a confortar-me, mas ela começa a descarregar a sua fúria de só ser preciso para ouvir. Desgastou-me, pois ela também precisa de ser ouvida, de desabafar, mas não fui-me embora sem lhe fazer uma última pergunta:

- Diz-me uma qualidade que eu tenha?

Começou a enrolar palavras no vento, entrando por um discurso de palavras vaga as sabor de uma brisa que realçava o seu brilho, culminando num apenas:

- Paciência…tu tens muita paciência para me ouvires.

Deitei-me na amargura de saber que nem a minha amiga ceara deslumbrava alguma qualidade em mim.