sábado, 30 de outubro de 2010

Halloween Experiences

(It kills the time until it is half night…)

Silence takes possetion of the town,
The long night erased the sun,
The witches and monsters crush the prison down,
Cries out and scares people for fun.
(Unleash your Nightmares…)

Drop off your mask
And put the other at your face,
Singing with the one terrific voice and smiling ask:
Trick or treat?
(Start your Vendetta…)

Your fears disappear in the water,
Today you return to the times of teen,
Smash the pumpkins of your father
And just enjoy your own Happy Halloween.
(You are the lost child in its empty minds…)

(Exist something strange in your heart…seems…seems off!)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Virgem Suta - Linhas Cruzadas

(Pedia uma melódia mais entusiasmante, apesar de estar banalizada, fica aqui esta letra muito sui generis) 

Reajo a esse incomodo olhar
Nem quero acreditar
Que vem na minha direção
Há dias que estou a reparar
Nem queres disfarçar
Roubas a minha atenção
Aprecio o teu dom de tornar
Num clique o meu falar
Numa total confusão
Confesso que só de imaginar
Que te vou encontrar
Me sobe à boca o coração

(Refrão)
E falas de ti
E Falas do tempo
Prolongas o momento
De um simples cumprimentar
Falas do dia
Falas da noite
Nem sei que responda
Perdido no teu olhar

É certo que sempre ouvi dizer
Que do querer ao fazer
Vai um enorme esticão
Mas haverá quem possa negar
Que querer é poder
E o nunca é uma invenção
Bem sei que este nosso cruzar
Pode até nem passar
De um capricho sem valor
Mas porque raio hei-de evitar
Se esse teu ar
Me trouxe ao sangue calor

(Refrão)
E falas de ti
E Falas do tempo
Prolongas o momento
De um simples cumprimentar
Falas do dia
Falas da noite
Nem sei que responda
Perdido no teu olhar

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Displicência

               Ainda o tempo é uma formalidade já eu ando ensaiando um protótipo de semelhanças para ir trabalhar, a rua parece um espelho com traços celestiais, o céu assemelha-se a um quadro melancólico delineado em tonalidades de cinzento, ouve-se a água a movimentar-se por entre os descampados e as casas que sustentam a civilização, do vento ouve-se um murmúrio insistente que nos traz à memória tempos antigos, enquanto a chuva parou por entre as esperanças dos que se aventuram neste desassossego. Parou, assim como eu, sentei-me nesta conjugação disfarçando imagens, tudo é um pretexto e nada uma resposta para tudo, faltam-me palavras, ideias, gestos; reparo que a chuva é como as pessoas, por vezes desejada, por vezes rejeitada, ora forte, ora fraca, ela também sofre de solidão, mas tem a solução de nesses momentos vir ter com todos nós, quando está aliviada desaparece por entre o rasto denunciante; hoje precisava de ti, para me arrefeceres, para sentir uma presença. A minha madrinha e a minha heroína tentaram, eu tentei indo ao café, mas não resultou, hoje precisava de mais, apetecia-me ser como a chuva, para não ter que dar explicações para ser feliz. Instalou-se em partículas uma ténue neblina no ar, nas minhas imagens, no meu coração, em tudo o que é bonito, parece que por hoje chega de ver realidades.   

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sociologia à Máquina de Escrever

           Tive um sonho estranho! Sonhei que estava em casa e batiam-me à porta, ia abrir e exclamava que era a perfeição, ela respondia que era um mito, perfeição é apenas um termo da paixão; nesta confusão de linguística acordei irritado e com força para criticar, a primeira conclusão a que cheguei é que a vida é um supermercado e nós aquelas pessoas que colocam rótulos nas coisas, afinal fazemos isso toda a vida, rotulamos pessoas, até mesmo aqueles que dizem odiar rótulos, parte-se do pressuposto que odeiam as pessoas que os aplicam, mesmo sem as conhecerem, aplicam-lhes um rotulo também. Todos nós temos rótulos, todos temos um prazo, todos um dia estaremos na prateleira, noutro dia no lixo, vivemos das comparações e de frases ou ideias pré-concebidas, vivemos da opinião dos outros, apesar de dizermos que não nos afecta, vivemos do rótulo que os outros nos dão, da simpatia dos repositores e das tabelas estipuladas por mais alguém de rótulos. Confuso? Patético?
            Segunda conclusão a que cheguei é que um perdedor é sempre um vencido, mesmo quando vence essa vitória não é verdadeira, ela apenas atenua a derrota. Vejamos pelo sexo feminino, uma espécie esplêndida, admirável; uma pessoa com uma boa escolha musical revela a sua personalidade! Rótulos e tabelas (outra vez), eu tenho as minhas e todos temos os nossos parâmetros para avaliar pessoas, baseando-me nas minhas tabelas cheguei a uma conclusão e deixo uma questão de difícil compreensão, pelo menos para mim, porque é que existe mulheres, que preenchem vários requisitos, de tabelas díspares, rotuladas com potencial, adoptam uma postura arrogante (uma vantagem de qualquer mulher bonita), um estatuto de intocáveis durante o pré e pós universidade e quando estão de fim-de-semana durante o período universitário, todavia quando estão na Universidade perdem todas as directrizes que tinham tomado até agora, parecem fúteis, básicas, algumas a tocarem o desinteresse? Chega a ser ridículo o ar megalómano que certas pessoas passam atreladas a pessoas da mesma estirpe ou pior das que rejeitavam. Afinal o que é que mudou?
           Eu também tenho rótulos e até acho que acabei de ganhar mais uns quantos, mas na verdade quem é que na vida já não se deparou com estes casos? Por vezes a ambição leva-nos ao ridículo e quando nos deparamos com o vazio esquecemos o que um dia criticávamos. Confuso? Patético? Olhei para o lado e mesmo assim existia inexistência, também não ando na Universidade, logo numa tabela perfaz…

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma Estrada Chamada Solidão

           Sigo por esta estrada fora, já se desenlaça nela três dias deste mês de transição, está desgastada pelos anos que por aqui têm passado, pelas pessoas que singularmente aqui passam, pelo desespero de serem sempre os mesmos aqui a passar, parece tão velha como a sensação mais ambicionada do Mundo, parece difícil de a percorrer, é difícil encontrar alguém, mesmo sabendo que por aqui passa tanta gente, são gotas de tempo que vão caindo como as pedras que lanço por entre o caminho, para além do frio que aqui se faz sentir, há também o cansaço que se apodera da nossa cabeça.
           Encontrei dois homens descansando, é tão raro encontrar aqui alguém, sem querer ouvi o que diziam, o mais eloquente palreava sobre deslumbres, enquanto o mais ponderado sábio dizia que ele deveria amar as qualidades dela, não o seu dinheiro; continuei o meu caminho em pensamentos, mas aquelas palavras pareciam-me demasiado sinceras para serem ignoradas, aquele sábio parecia tão céptico, mas afinal é um apaixonado, um sonhador, para ele o poder era supérfluo aos olhos do amor, apesar de saber que as mulheres gostam de poder, os homens gostam de poder, ele próprio, mas para ele o único medo era aqui estar sem a menina dos seus olhos, ele encontrou o seu rumo e está feliz, apesar de estar aqui, mas deve ser só às vezes; resto eu, um simples ouvinte de histórias, um dia pode ser que tenha algo para acrescentar à minha.