terça-feira, 10 de junho de 2008

Sentimentos Mudos

Olho para o céu e vejo o sol que ilumina a minha alma dos desgostos que a vida proporciona. Ajoelho-me no teu olhar, imagino-te como uma parte de mim. Interrogo-me porque a distância nos separou.
Vejo o sol a fugir do horizonte para não ouvir os meus desgostos e para dar lugar a noite que traz o álcool subjacente à desgraça. Respiro o fogo do teu desprezo e sinto o calor da tua angústia.
Escrevo textos para exprimir a falta que tu me fazes, palavras que nunca te consegui dizer. A tua auto estima é quanto mais sofres, é porque gostas de mim. Estou desfeito em dor. Espero que um dia o sol volte a mostrar-me o teu lindo rosto e o sabor da tua boca. Agora contento-me com o luar dos desesperados e com os sons dos sentimentos mudos. Eu acho que morri, porque se morre quando o coração para e o meu parou quando me falaste em adeus. Continuo viciado em ti. Amo-te.

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