quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Poema do Descontrolo

A noite escurecia a minha pobre alegria
E tu sempre em busca desta harmonia,
Comigo passou e contigo vivia
Só mais uma noite, só mais um dia.

Onde tudo parou e tudo se foi,
A alegria que restava morreu em mim.
Eras tu, não sabes como dói
O que tu provocas-te, eu nunca esperei nada assim.

Amanhece e tu não esperas em voltar
Para um homem que é fraco,
Fui o único que te cria amar
E tu afundas-te o meu coração como se fosse um barco.

Na esperança de voltar,
De uma reconciliação.
Já deixei de poder sonhar
Porque tu acabas-te com a nossa paixão.

Foste tu,
Quebramos os dois
Porque tu,
Pensas-te num depois.

E morri ali à beira do mar
Sem te poder dizer um simples adeus
Nesta história que acabou por me mostrar
Que jamais compreenderias todos os meus
Motivos, manias, preconceitos ou até dúvidas sobre ti
E cheguei à conclusão que nunca te conheci.

Na situação que nos juntou
Talvez não passássemos de duas crianças apaixonadas
E com o tempo e a diferença nada mudou
Porque acordo e reparo todas as madrugadas,
Já não consigo dizer-te que aqui estou
Porque para mim o nosso amor acabou.

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