quinta-feira, 4 de março de 2010

Inglória Felicidade

                    Dói-me a alma! Hoje o sol apareceu para abrilhantar o cinzentismo que por aqui tem passado nestes dias, hoje até podia ser um bom dia, mas passou ao lado, as expectativas esfumaram-se por entre leve neblina e nem a luz que hoje veio, me demoveu desta inglória felicidade. Espero que logo à noite a minha autenticidade me venha buscar à cama, o único sítio onde ainda sou genuíno, pelo silêncio da noite, depois de lá ter depositado a desfragmentação de mim mesmo, assimilando a vida ao sonho, onde ainda vivo aparte da destruição da minha alma, do meu corpo, do meu nome, porque é aquilo que sempre fui, apenas um nome, do qual se desvanece no esquecimento e é substituído pela decepção.

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