quarta-feira, 23 de julho de 2008

Noite


A noite cai fria e escura submergindo aldeias inteiras, destruindo sonhos e criando expectativas. A noite revela no seu luar quem somos. Noite após noite, dia após dia, até o passar dos anos queima como castigo pelos nossos actos e atitudes. O pior é a nossa consciência não nos deixar viver e fazer-nos lembrar que somos más pessoas, maus familiares e que acima de tudo poderíamos ser felizes e desperdiçamos as oportunidades por orgulho.
O vento que apagou o nosso caminho deixando-me o teu sorriso como arma para combater o frio que faz cá fora e que eu não vejo a hora de voltar a ser quem era. Agora sofro pelo mal causado e dói-me o desprezo criado pela solidão.
Não voltes, pois eu mudei. Quem sou eu? Sou quem nunca pensei ser. Tenho vergonha que tu me vejas assim.

Sem comentários: